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HÁ 103 ANOS O PRESIDENTE AFONSO PENA E O GOVERNADOR BENEDITO LEITE FIZERAM UMA EXPEDIÇÃO DE SÃO LUÌS A CAXIAS QUE MUDARIA OS RUMOS DA NOSSA HISTÓRIA s1f3u


A expedição pelo Rio Itapecuru que deu origem a Ferrovia São Luís-Teresina.


Pesquisa: Renato Viana Waquim / Telefone: 81393635
E-mail:
[email protected]

Colaboração: Curso de História da UFMA.



Tome-se apenas por referência o mês de julho de 1906, portanto, há cento e três (103) anos, para se encontrar o registro da presença no Maranhão do presidente Afonso Pena, que atendendo convite do governador Benedito Leite, realizou uma excursão ao Rio Itapecuru.

A expedição do Poder Executivo, levado a cabo em 1906, destinava-se convencer a maior autoridade do país sobre a necessidade da construção de uma estrada de ferro no Maranhão, ligando São Luís a Caxias, com a finalidade de incrementar o escoamento da produção econômica e facilitar as comunicações entre as cidades do vale do Itapecuru, haja vista que só pela navegação fluvial se realizava o transporte dos produtos primários extraídos das margens do rio considerado, dentre outros, por Antonio Bernardino Pereira do Lago, em sua Estatística Histórico-Geográfica do Maranhão, publicada em 1822, como “o mais agradável e principal, por onde sobe e desce a maior riqueza da Província”.


ANTECEDENTES DA EXCURSÃO PRESIDENCIAL

O objetivo desta matéria não é fazer especulações ou reflexões sobre o projeto Águas Perenes, mas o de aproveitá-lo como pretexto para abordar a visita do presidente Afonso Pena ao Maranhão, onde cumpriu uma vasta e exaustiva programação de mais de dez dias, em julho de 1906, iniciada em São Luís e com paradas nas cidades de Rosário, Itapecuru Mirim, Coroatá, Codó, Caxias, todas localizadas na ribeira do Itapecuru.

Por conta de um robusto documento, encaminhado, em 1903, pela Associação Comercial do Maranhão, e de uma preciosa e detalhada exposição, contendo topografia, orçamento e plantas do projeto, preparada pelo engenheiro Palmério Cantanhede, Benedito Leite, no exercício do mandato de senador, abraçou a causa da construção da ferrovia entre São Luís e Caxias, “com o intuito de evitar a continuada paralisação do comércio e evitar prejuízos extraordinários à lavoura, devido ao encalhe de toda flotilha fluvial e da obstrução completa do Rio Itapecuru”.

Benedito Leite, com base naquela documentação, tomou três iniciativas: fez um brilhante discurso no Senado acerca da necessidade da obra; levou o projeto ao conhecimento do ministro da Viação e Obras Públicas, Osório de Almeida, que se sensibilizou com a reivindicação maranhense; com o endosso dos senadores Gomes de Castro e Belfort Vieira, a 23 de novembro de 1903, apresentou ao Congresso Nacional, projeto de lei que autorizava o governo a promover a construção da estrada da ferrovia e contratar “a quem apresentar melhores vantagens, devendo ser a estrada, depois de construída, arrendada mediante concorrência pública, ou fazendo a obra por istração.”

Aprovado pelo Congresso Nacional, a 3 de janeiro de 1905, a Lei nº 1.329, recebeu a sanção do presidente da República, Rodrigues Alves.

Em 1906, Benedito Leite deixou o Senado para ocupar o cargo de governador do Maranhão, no exercício do qual continuou a batalhar pela construção da ferrovia, que sem ela, de acordo com o estudo do engenheiro Palmério Cantanhede, o Maranhão “estaria ameaçado de ficar sem porto, sem vias de transporte e, por conseguinte, sem comércio e sem rendas para o Tesouro”.

À frente do governo do Estado, ele, que desempenhou papel importante no lançamento da candidatura de Afonso Pena à Presidência da República, a ponto de receber dele convite para assumir o Ministério da Agricultura, ato que não vingou em razão das divergências do político maranhense com Pinheiro Machado, convidou o presidente para vir ao Maranhão.

Afonso Pena, que acompanhara de perto e com extremo interesse a luta do senador maranhense no Congresso Nacional, em prol da construção da estrada de ferro São Luís- Caxias, pois esta cidade, desde 1895, já estava conectada a Cajazeiras, depois Flores e hoje Timon, por uma via férrea de 78 quilômetros de extensão, aqui desembarcou a 5 de julho de 1906, para uma visita que durou cerca de dez dias, sete dos quais a bordo de um vapor, que singrou o vale do Itapecuru, quando o governador maranhense mostrou ao presidente da República as más condições de navegabilidade do rio e a imperiosa necessidade da viabilização daquela ferrovia.


ITINERÁRIO DA EXPEDIÇÃO

Depois de participar de vários banquetes, receber homenagens do governador do Estado, do intendente e da Câmara Municipal de São Luís, do Tribunal de Justiça, do bispo, além de visitar colégios, instituições culturais, entidades empresariais e inspecionar repartições públicas e corporações militares, tudo isso em três dias, o presidente deixou a capital maranhense e embarcou no vapor Barão de Grajaú,na madrugada de 8 de julho, com destino a Caxias, na companhia de Benedito Leite, de autoridades estaduais e de expressiva comitiva que o acompanhava.


EM ROSÁRIO

A primeira escala da comitiva presidencial foi Rosário. Ali, chegou por volta das 10 horas, sendo recebida por autoridades municipais e representantes da comunidade. A cidade fervilhava de alegria e felicidade.

Todos se dirigiram para a Câmara Municipal, onde o intendente José Leite saudou Afonso Pena e o vereador Manoel Pereira da Silva apresentou a proposta para a mudança do nome da rua Grande para a do ilustre visitante. Este, agradeceu a homenagem e disse sentir-se feliz por visitar a cidade onde nascera o governador Benedito Leite.

Em seguida, participou de evento no Grupo Escolar, onde foi novamente homenageado por um coral de 150 alunos. Terminada a solenidade, a comitiva dirigiu-se para a casa do juiz de Direito, Fenelon Castelo Branco, na qual os visitantes foram brindados com um banquete, oportunidade em que vários oradores se fizerem ouvir.


EM ITAPECURU

Por volta do meio-dia, a comitiva presidencial deixou Rosário com destino à cidade de Itapecuru Mirim.

Às 18 horas, fez-se uma parada no povoado de Boa Vista, localizado em terras itapecuruenses, para o vapor se abastecer de lenha. A pausa, deu ensejo às autoridades para apreciaram a beleza do rio e receberam homenagens singelas dos ribeirinhos.

Abastecido o vapor, cuja operação demorou algumas horas, a viagem continuou até chegar à cidade.

Em face do adiantado da hora, a comitiva permaneceu a bordo.As autoridades municipais, destacando-se o intendente José Joaquim Oliveira e os vereadores, mantiveram proveitosa conversa sobre a situação da lavoura com o presidente Afonso Pena e o governador Benedito Leite. O presidente incentivou os lavradores a cuidarem do cultivo do algodão, que poderia ser uma grande fonte de riqueza para o desenvolvimento do Maranhão.


EM COROATÁ

Às 2 horas da madrugada do dia 9 de julho, a comitiva partiu de Itapecuru para alcançar a cidade de Coroatá.

No trajeto, surgiu o primeiro acidente. O vapor encalhou, fazendo o mesmo desviar-se do canal do rio, fato que, além de atrasar a viagem em cerca de três horas, tornou-a enfadonha, em face do calor reinante a bordo, que atingiu 35 graus.

Só às 14 horas, o vapor conseguiu aportar em Coroatá, que se preparou festivamente para recepcionar as autoridades e os visitantes.

Nas ruas, o povo aclamava o presidente e o governador, ambos conduzidos para a residência do coletor, onde foi servido um banquete, após o qual discursou o promotor público, Luiz Tote. Afonso Pena agradeceu a homenagem.

Dali, os visitantes rumaram para a Câmara Municipal, onde se realizou uma sessão solene, em que a edilidade resolveu dar ao largo da matriz o nome de praça Dr. Afonso Pena. Antes do encerramento da solenidade, a professora Lina Costa saudou o presidente.


EM CODÓ

No final da tarde do dia 11, a comitiva deixou Coroatá com destino à cidade de Codó. Após o desembarque, às 14 horas, o presidente fez questão de visitar a igreja e uma escola pública, sendo festivamente recebido e aplaudido pelas crianças.

Em seguida, em solenidade na Câmara Municipal, foram inaugurados os retratos de Afonso Pena e de Benedito Leite, sendo ambos saudados pelo cônego Mendonça. Na sessão, os vereadores também aprovaram o projeto em que a rua da Conceição aria a ser chamada de Afonso Pena.

Da Câmara, o presidente eleito e o governador seguiram para o prédio da intendência municipal, onde o chefe da comuna, Raimundo Guilhon Siqueira, ofereceu um lauto banquete aos visitantes e presenteou Afonso Pena com uma caneta de ouro.

Fizeram-se ouvir ao término do banquete o juiz de Direito, Deoclides Mourão e o coronel Ferreira Bayma, que proferiram brilhantes orações. Ambos, registraram em alto e bom som o trabalho das autoridades presentes em favor do Maranhão e do Brasil.

Em pleno crepúsculo, a comitiva deixou Codó em demanda à cidade de Caxias.


EM CAXIAS

Na terra de Gonçalves Dias, a comitiva chegou por volta das 17 horas do dia 12 de julho.

A viagem, não foi das mais agradáveis, sobretudo à noite, pois vapor encalhou diversas vezes. Numa das quais, foi de encontro a uma pedra, mas não sofreu estragos significativos. Em outra, teve de desviar-se do leito rio, sendo obrigado a roçar as margens do Itapecuru.

No trajeto, o vapor fez duas paradas programadas. A primeira, à luz do dia, em um arremedo de porto, onde o governador Benedito Leite colocou uma placa de madeira com o nome do presidente da República. A segunda, em plena noite, em um trecho do rio, para que Afonso Pena tivesse a oportunidade de praticar uma experiência inédita: capturar e matar jacarés.

Afonso Pena e Benedito Leite ficaram hospedados na residência do coronel José Castelo Branco da Cruz, e os jornalistas, na casa do coronel Leôncio Machado.À noite, foi oferecido às autoridades um banquete, no curso do qual discursaram Elias Martins e João Machado, porta-vozes do intendente e do presidente da Câmara Municipal. Ao final, pronunciaram-se o governador Benedito Leite e o presidente Afonso Pena. Este, abordou a questão econômica do estado e ressaltou a figura do chefe do Executivo maranhense, dando o seu testemunho da luta por ele encabeçada pelo progresso do Maranhão.

A Câmara Municipal resolveu dar à rua Grande o nome de Afonso Pena.


EM FLORES (TIMON)

Às 5 horas da madrugada de 14 de julho, a comitiva despediu-se de Caxias. Antes de chegar a Flores, a caravana visitou o Engenho d’Água, onde se desenvolvia um projeto avançado para a época: um complexo agro-industrial, com tecnologia e equipamentos importados da Inglaterra, para o aproveitamento da cana de açúcar. O presidente e o governador conheceram os campos de cultivo e os mecanismos usados na plantação e na colheita da cana e elogiaram o médico e agrônomo caxiense, Cristino Cruz, pela implantação de formidável iniciativa.

Do Engenho d’Àgua, as autoridades seguiram para Flores. Às 10 horas, embarcaram no vapor Theresinense, que teve a missão de conduzi-los, em companhia de representantes do governo do Piauí, à capital do vizinho estado, toda engalanada para recepcionar o presidente da República.

A excursão de Afonso Pena ao Rio Itapecuru foi proveitosa e deu resultados satisfatórios e positivos, na medida em o presidente da República, em reconhecendo in loco as dificuldades de navegabilidade do rio, tratou de providenciar ações destinadas a transformar em realidade o sonho de Benedito de Leite e dos maranhenses:a construção da ferrovia entre São Luís e Caxias. No Rio de Janeiro, então Capital do país, mandou agilizar os estudos do traçado e orçamento da ferrovia.

Em dezembro de 1907, Afonso Pena aprovou o projeto e autorizou a abertura da concorrência para a execução da obra, mas que, ao longo do tempo, sofreu várias interrupções, sobressaltos e prejuízos, em função das constantes modificações no traçado e no orçamento do projeto.

A Estrada de Ferro. São Luiz-Teresina foi aberta em seu primeiro trecho em 1895, ligando Caxias a Cajazeiras (Flores). Em 1919 foi aberto outro trecho, São Luiz-Caximbos, prolongado em 1920 até Caxias. Somente em 1938 os trilhos chegaram a Teresina, com a abertura da ponte sobre o rio Parnaíba. Trens de ageiros rodaram até o ano de 1991 pela linha. Cargueiros trafegam por ela até hoje. Sua extensão hoje é de 472 quilômetros.

Rio Itapecuru - Mais de cem anos depois continua a agonizar, atualmente serve para abastecer a capital maranhense através da Italuís instalada em Rosário e está previsto a extração de um grande volume de suas águas para o projeto Refinaria I.
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