O livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., fartamente documentado, chegou às bancas nesta sexta-feira (9) em todo o país revelando fortunas tucanas em paraísos fiscais, após as privatizações do governo FHC, e a rede de espionagem montada pelo ex-governador de São Paulo José Serra contra seu adversário interno no PSDB, o também tucano Aécio Neves, que era governador de Minas Gerais.
Ricardo Sergio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil, e Gregório Marin Preciado, primo de Serra, também são denunciados no livro. Repórter investigativo muito talentoso, Amaury Ribeiro foi envolvido no suposto esquema de arapongagem a serviço da campanha de Dilma.
O editor Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, sentiu-se intimidado ao ser chamado para “uma conversa” com o ex-governador José Serra, que tomou conhecimento do iminente lançamento do livro de Amaury Ribeiro. Emediato contou que ofereceu seu cartão de visitas ao emissário tucano, sugerindo que, se Serra quisesse falar com ele, que o procurasse na sede da editora.
Temendo ordem judicial de apreensão do livro, a Geração fez uma operação silenciosa para distribuir 15 mil exemplares em todo o país.
Ao receberem “A Privataria Tucana”, as livrarias assumiram o compromisso de que não seria exposto nas vitrines antes de sexta. O ex-governador José Serra informou que, por enquanto, sua decisão é não comentar as acusações contidas na obra.
Histórico
Em 2009, Aécio e Serra disputavam a indicação tucana para concorrer à presidência. O mineiro defendia prévias e o paulista se colocava como “o primeiro da fila”. Amaury, que vivia em Belo Horizonte, foi chamado por seus patrões e O Estado de Minas para a missão quando o Estado de S. Paulo publicou um texto intitulado “Pó pará, governador">Veja aqui os principais trechos do livro
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